Jornal GGN - Atuando de maneira política, Cármen Lúcia tem
potencial para fazer um estrago nas instituições muito maior do que Eduardo
Cunha fez no impeachment. Isso porque Cunha era um deputado atuando dentro de
um teatro político pela deposição de Dilma. Já Cármen Lúcia presidente uma
Corte que não pode ser manobrada para atender interesses políticos, embora seja
exatamente isso que a ministra parece estar fazendo.
Em 2015, atuou para favorecer Renan Calheiros. Em 2017, para
salvar Aécio Neves. Em 2018, para abrir caminho para que Lula fosse preso.
Na avaliação de Kennedy Alencar, o Supremo precisa parar de fugir
de sua responsabilidade, como vem fazendo desde o impeachment. Se percebe que
Cármen Lúcia está manobrando e atuando de maneira absolutista em relação à
pauta do Supremo, os demais ministros precisam enfrentar.
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