Por Fernando Brito
A notícia do dia – menos na Folha, que a reduziu a uma
pequena chamada na capa e a uma cobertura “sem sal” do seu interior, além de pé
de um editorial mais insosso ainda – foi aquilo que Bernardo de Mello Franco,
em O Globo, definiu com muito espírito no título de sua coluna, referindo-se ao
“apelido” do ex-governador de São Paulo na “lista da Odebrecht”: Salvaram o
Santo: Alckmin está livre da Lava-Jato.
O altar blindado é obra de uma concordância providencial
entre a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, através de um de seus
auxiliares, e a Ministra Nancy Andrighi, do STJ, que, juntas, produziram um
pequeno milagre: é provável que, assim, Alckmin fique livre, ao menos durante a
campanha eleitoral, de acontecimentos “inconvenientes”, deixando a Aécio Neves
e a Michel Temer a encarnação dos personagens destinados a fazer-nos quer que
“a lei é para todos”. MAIS
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