Por Fernando Brito
A manchete da Folha, construída a partir de um vazamento –
falso ou verdadeiro – vindo do Palácio do Planalto foi o pior serviço que se
poderia fazer ao Governo Temer.
Empurra Paulinho da Força e as outras centrais (que não a
CUT) para a saia-justa de ter qualquer
posição de negociação em relação à
Reforma Trabalhista a serem vistas como uma “compra” feita pelo Governo, com os
recursos da contribuição associativa definida nas assembleias das categorias.
Temer deve voltar a discutir o assunto com auxiliares nos
próximos dias. O ministro do Trabalho disse ao presidente que o acordo com as
centrais seria um passo importante para reduzir manifestações contra as
reformas. A Força convocou protestos e paralisações para 28 de abril, mas
indicou ao Planalto que está disposta a suspender os atos caso haja acordo.
Imaginem a “alegria” que devem estar sentindo, se for
verdade, os promotores deste acordo em serem expostos assim, em praça pública,
como “vendedores” dos direitos dos trabalhadores.
Ainda que seja verdade, é um desastre, pois é gasolina pura
nas disputas sindicais.
Só a matéria da Folha já encheu as redes sociais de
reclamações…
Se havia algum acordo, não há mais. Se não havia, agora é
que não sai.
Os “muito espertos” do Planalto, querendo parecer em “ativas
negociações”, acabam de fechar a porta para elas.
São umas bestas.
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