A crise com o governo em torno do
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) expôs estratégias diferentes dos
presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi
Alcolumbre (União Brasil-AP). Enquanto o primeiro tomou a dianteira na derrubada
do decreto do presidente Lula (PT), e se tornou alvo de ataques da esquerda, o
senador optou por postura mais discreta, nos bastidores, e passou quase
incólume.
A pressão maior nas redes sociais
sobre o presidente da Câmara fez com que ele se queixasse ao Palácio do
Planalto. Motta acabou defendido publicamente pela ministra das Relações
Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), e pelo líder de Lula na Câmara, o
deputado José Guimarães (PT-CE), contra os “ataques pessoais”.
Aliados de Motta disseram à reportagem
que o deputado ficou muito exposto nessa situação. Além de ter partido dele a
decisão de pautar o projeto para sustar o aumento do IOF, o que pegou o governo
e até a oposição de surpresa, o parlamentar gravou um vídeo específico para as
redes sociais para defender sua posição. Mais.

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