A equipe do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva aposta que o grupo que apoiou o bolsonarista Rogério Marinho
(PL-RN), garantindo a ele 32 votos na disputa com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) pela
presidência do Senado,
não ficará unido.
A avaliação é de que uma parcela
vai se aproximar do governo petista e outra deve adotar posição intermediária,
mas sem o comando de bolsonaristas.
A princípio, o resultado da eleição
para o comando do Senado mostrou uma oposição forte dentro da Casa. Os 32 votos
em Rogério Marinho seriam suficientes, por exemplo, para protocolar uma
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Assessores de Lula, no entanto,
confiam que esse grupo não formará um bloco coeso daqui em diante.
Um desses assessores avaliou em
conversa com o blog que o bolsonarismo radical deve representar metade
desses 32 votos de Marinho, na prática.
"A outra metade estava
insatisfeita com o Davi Alcolumbre, com algumas posições de Rodrigo Pacheco e
com o fato de ainda não terem sido atendidos pelo governo Lula. Agora, essa
metade vai estar aberta a negociações", avaliou um interlocutor direto do
presidente da República. Mais.
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