quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

GOVERNO LULA APOSTA EM CISÃO ENTRE SENADORES QUE APOIARAM BOLSONARISTA ROGÉRIO MARINHO

 

A equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aposta que o grupo que apoiou o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN), garantindo a ele 32 votos na disputa com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) pela presidência do Senado, não ficará unido.

A avaliação é de que uma parcela vai se aproximar do governo petista e outra deve adotar posição intermediária, mas sem o comando de bolsonaristas.

A princípio, o resultado da eleição para o comando do Senado mostrou uma oposição forte dentro da Casa. Os 32 votos em Rogério Marinho seriam suficientes, por exemplo, para protocolar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Assessores de Lula, no entanto, confiam que esse grupo não formará um bloco coeso daqui em diante.

Um desses assessores avaliou em conversa com o blog que o bolsonarismo radical deve representar metade desses 32 votos de Marinho, na prática.

"A outra metade estava insatisfeita com o Davi Alcolumbre, com algumas posições de Rodrigo Pacheco e com o fato de ainda não terem sido atendidos pelo governo Lula. Agora, essa metade vai estar aberta a negociações", avaliou um interlocutor direto do presidente da República. Mais.

 

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