Após fazerem campanha para o
ex-presidente Jair Bolsonaro, governadores eleitos em estados como Rio, Minas
Gerais, Amazonas e Santa Catarina articulam gestões sem a digital do
bolsonarismo, de olho na abertura de pontes com o presidente Lula.
O movimento ocorre em meio à expectativa de apoio do governo federal para obras
de infraestrutura, e de olho também na resolução de questões sensíveis nos
estados, como a concessão do aeroporto do Galeão, na capital fluminense, e a
repactuação das indenizações pelo rompimento da barragem de Mariana (MG).
Lula se reunirá com os 27
governadores na última semana de janeiro, segundo o ministro da Casa Civil, Rui
Costa. O governador do Rio, Cláudio
Castro (PL), o único de fora das regiões Norte e Nordeste que
compareceu à posse de Lula, chegou a lamentar o adiamento — o encontro
inicialmente estava previsto para o fim de 2022 — e declarou, ainda em
dezembro, que “o Rio precisa muito do governo federal”.
— Estivemos em lados opostos na
eleição, mas teremos uma relação sem cores ideológicas. Em questões de governo,
o interlocutor (com Lula) será o próprio governador — disse Castro. Mais.
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