O IBGE (Instituto Brasileiro de
Pesquisa e Estatística) divulgou nesta terça-feira (10) o IPCA
(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) , considerado a
inflação oficial do Brasil, de 2022. O indicador apontou 5,79% de alta nos
preços em 2022. Apesar de elevado, o índice é um dos melhores do G20, grupo com
as maiores economias do mundo.
Mesmo assim, o IPCA estourou o teto
da meta definida pelo Banco Central. Este foi o 4º ano consecutivo em que
os preços rompem acima do teto da meta.
Para 2022, a meta era de 3,5%, com
teto de 5%. O teto da meta considera a margem de tolerância estabelecida pelo
CMN, e uma inflação acima do teto pode significar que os preços estão subindo
acima do que é considerado saudável para a economia.
O resultado de 2022 no Brasil foi
influenciado principalmente pelo grupo Alimentação e bebidas (11,64%), que teve
o maior impacto (2,41 p.p.) no acumulado do ano. Em seguida, Saúde e cuidados
pessoais, com 11,43% de variação e 1,42 p.p. de impacto. A maior variação veio
do grupo Vestuário (18,02%), que teve altas acima de 1% em 10 dos 12 meses do ano.
O grupo Habitação ficou próximo da estabilidade, com 0,07% de variação, e os
Transportes (-1,29%) tiveram a maior queda e o impacto negativo mais intenso
(-0,28 p.p.) entre os nove grupos pesquisados. Mais.

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