O presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes,
negou na noite desta quarta-feira (26) pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL)
para investigar a alegação de irregularidades em inserções eleitorais por
emissoras de rádios.
Para Moraes, os dados apresentados pela campanha sobre
supostas irregularidades são inconsistentes.
Na mesma decisão, Moraes:
aciona o procurador-geral eleitoral, Augusto Aras, para
apurar "possível cometimento de crime eleitoral com a finalidade de
tumultuar o segundo turno do pleito" por parte da campanha de Bolsonaro;
aciona a Corregedoria-Geral Eleitoral para apurar eventual
desvio de finalidade no uso do Fundo Partidário para a contratação de uma
auditoria que embasou as denúncias;
determina o envio do caso para o Supremo Tribunal Federal
(STF), no âmbito do inquérito que apura a atuação de uma milícia digital que
atenta contra a democracia.
A campanha de Bolsonaro alegou no TSE, na segunda-feira (24),
que rádios deixaram de exibir inserções da propaganda eleitoral do candidato. A
campanha pediu a investigação da denúncia e também que, para compensar, que
propagandas do rival, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), deixassem de ser exibidas. Mais.
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