Jair Bolsonaro saiu da praia. E
foi para o parque de diversões, brincar de dar derrapagens de carro, queimando
pneu, no “Beto Carreiro”.
Nada haveria de errado com o lazer presidencial, exceto pelo fato de que ele insiste em se portar como um “garotão” sem responsabilidades, sendo presidente da República. Ou melhor, talvez só o fato de, em princípio, violar as leis de navegação pilotando jet sky a menos de 200 metros da praia, e com uma embarcação oficial, porque a moto aquática é da Marinha.
Mas a repercussão é chocante porque revela a completa falta de empatia com o sofrimento dos brasileiros da Bahia (e já agora os de Minas) que sofrem com as enchentes que desalojaram mais de 100 mil no Sul do Estado.
Infelizmente, há muita gente que acha que Jair, “deve curtir mesmo”, porque as críticas são recalque de uma oposição invejosa da “popularidade” do “Mito”.
Pois é, em geral são os mesmos que, 11 anos atrás, debochavam do prosaico banho de mar do ex-presidente Lula, quando ele tirou uma semana de férias na praia de Inema, na Bahia, e foi foto grafado carregando uma destas caixas térmicas de isopor onde se conservam gelados sucos, refrigerantes e latas de cerveja.
“Não tem classe”, “não tem postura de Presidente”, por aí foi a língua da mesma gente que reclamava do aeroporto ter virado rodoviária, de “gentinha” ter direitos.
O Globo, sempre “jornalístico” abriu foto de capa para rir da “Farofa do Lula”, esta “coisa de pobre”.
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