sábado, 22 de janeiro de 2022

100 ANOS DE BRIZOLA E ONDE ELE AINDA NOS TOCA FORTE

Fernando Brito

Vacilei vários dias antes de acertar o tom em que devia escrever sobre o centenário de Leonel Brizola, neste sábado.

Como não sou historiador ou sociólogo, mas – depois de 20 anos de convívio diário, creio que já tenho o direito de dizê-lo – um companheiro de suas lutas só posso dar o testemunho do que vi.

E vi, ao contrário do que muitos pensam, um homem gentil e tolerante.

Teimoso, sim, mas nunca inflexível e avesso a dialogar, até mesmo com um guri pretensioso como eu era aos vinte e poucos anos de idade.

 Só não brigamos nunca porque ele tinha uma enorme paciência. E, para meu orgulho pessoal, uma enorme confiança naqueles que percebia movidos pelas ideias, não necessariamente iguais às dele, até porque eu tinha 36 anos a menos e uma história de vida infinitamente menor. MAIS

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