Por Fernando Brito
A morte de 9 jovens em Paraisópolis, ninguém duvida, caiu em
cima de João Dória, formalmente o comandante da Polícia Militar do Estado.
Mas é possível que ele esteja levando a fama que não é sua.
O grupo bolsonarista da PMSP está em pé de guerra com o
governador.
Há menos de dois meses, este grupo promoveu a vaia
estrondosa recebida por Dória na formatura de sargentos da corporação, enquanto
Bolsonaro era ovacionado.
O PM que morreu há um mês em Paraisópolis numa troca de
tiros, era próximo, muito próximo a este grupo.
Mobilizar meia centena de policiais para uma ação de
dispersão de multidão, numa madrugada de sábado, exige comando hierárquico.
Há anos, numa vingança e com claros objetivos políticos, um
grupo de PMs executou a chacina de Vigário Geral, deixando 21 mortos e uma
bomba para Leonel Brizola.
Não se descarte a hipótese de que se tenha pensado em “dar
um sacode” na comunidade, que serviria de mais combustível para o estado de
insegurança pública e a coisa tenha saído do controle. COMENTÁRIOS
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