Por Fernando Brito
Se a parte da classe média que condenava Lula por ser um
“analfabeto”, um grosseirão que carregava isopor de cerveja para a praia, que
fazia festas juninas na Granja do Torto, tivesse alguma vergonha na cara
estaria vermelha – mas que cor, hein? – ao ver o que a turma que levou ao
governo anda fazendo.
Ontem, ao escrever que assistíamos “uma escatológica
exposição do esgoto que foi levado ao Congresso pela eleição de Jair
Bolsonaro“, ainda não tínhamos chegado ao fundo do poço.
Ou do esgoto, como seria mais preciso dizer.
A lavagem de roupa suja do bolsonarismo – roupa imunda, de
novo, seria o mais descritivo – chegou ao ponto de acusações de prostituição,
loucura serem distribuídas como canapés numa sala do Senado Federal.
A mídia, tão apreciadoras de baixarias, nem reproduziu as
pio
Na Assembleia paulista, uma versão masculina e física deste
tipo de “barraco” da turma dos apês chiques: um desqualificado, eleito pelo
outrora endeusado MBL, xinga trabalhadores e , punhos cerrados como os de um
boxeur, chama-os para uma briga física.
Está difícil romper-se a aliança “Bolsodória”, embora ambos
esteja metidos numa disputa pré-eleitoral.
É que eles continuam unidos como se fossem xifópagos da
estupidez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário