Por Marcos Coimbra,
na revista CartaCapital:
A discussão a respeito da
libertação de Lula tem de considerar duas premissas. Muita gente parece se
esquecer de ambas, mas é preciso sempre lembrá-las. A primeira é o tamanho e a
qualidade da imagem do ex-presidente. Sem nenhum exagero, é o político
brasileiro mais admirado e querido de todos os tempos. Não há quem se compare a
ele, nem no passado antigo, no Império ou na República até 1964, nem no Brasil
pós-ditadura. Getulio Vargas foi em parte absolvido dos pecados do Estado Novo
pelo segundo governo, mas eles permaneceram. Juscelino Kubitschek foi estimado,
mas não recebeu o mesmo carinho da gente humilde.
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