Em 1978, no aniversário de
emancipação política de Feira de Santana, o jornal “A Tarde” circulou uma
edição especial sobre a cidade. Com o título “Bandeira branca nos domínios dos
terreiros de mães-de-santo”, falando dos candomblés, a reportagem deu destaque,
por exemplo, a Helena do Bode. Vale a pena recordar. (Adilson Simas).
A mãe de santo Helena do Bode
Jornal “A Tarde”, em 1978
Se a casa tiver uma bandeira
branca, é casa de Mãe-de-Santo. Assim é no bairro do Cruzeiro, a dois
quilômetros do centro de Feira de Santana. Ali estão concentrados os principais
terreiros de candomblés, de macumba, de espiritismo.
Helena do Bode, como é conhecida
popularmente esta imensa preta de gorduras que se derramam pelo pescoço, num
gigantesco colo e não menos enormes ancas, é simplesmente Maria Helena de
Andrade, 44 anos, 105 quilos (mas deve ter muito mais porque há muito não
enfrenta a realidade diante de uma balança) é baiana nascida e criada no Rio
Vermelho, precisamente na Rua da Lama, na Vasco da Gama, em Salvador. MAIS
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