quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O GORDINHO DO CELULAR E O GOL DA MORTE


Por Fernando Brito

Quatro séculos nos separam dos tempos em que o inglês John Donne escreveu os versos que se tornariam conhecidos por Heminguay : “Somos parte de um continente; se um simples pedaço de terra é levado pelo mar, a Europa inteira fica menor. A morte de cada ser humano me diminui, porque sou parte da humanidade. Portanto, não me perguntem por quem os sinos dobram: eles dobram por ti.”

Não vou discutir se houve ou não excesso policial na ação da PM do Rio, ontem, na ponte Rio-Niterói, não tenho informações suficientes para dizer se realmente o desequilibrado Willian Silva, de 20 anos, ia ou não atear fogo nas garrafas de gasolina. Até o comandante do Batalhão de Operações Especiais, Maurilio Nunes, demonstra ter esta compreensão, ao declarar que “uma vida não tem preço” e que gostaria que tudo tivesse terminado sem mortes.

Mas não é assim com o energúmeno que está no Governo do Rio de Janeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário