Por Fernando Brito
Se confirmados, com documentos, os depósitos de US$ 34
milhões nas contas de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, estaria – na
hipótese que isto “venha ao caso” – revelado um dos principais caminho (mas não o
único) do esquema de propinas nos governos do PSDB de São Paulo.
É muito dinheiro para alguém que seria, afinal, um mero
“operador”.
E desvendadas, também, as “credenciais” do atual Ministro
das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, para se tornar uma das
principais figuras do tucanato, ao longo de toda a era tucana.
O mais provável, porém, é que o caso siga se arranstando,
porque não apenas os tucanos – exceto o “falecido” Aécio Neves – não interessam
como, também, corre-se o risco de ficar patente a seletividade das delações das
empreiteiras, fartas em acusações aos governos petistas e absolutamente
econômicas quando se trata do PSDB.
Afinal, o “Preto” tinha tanto dinheiro para si quanto o
outro Paulo, o Roberto Costa, do qual se pariu toda a Lava Jato.
Nesta grande trama de corrupção, porém, seguem estranhamente
de fora aqueles que mais ganham dinheiro no Brasil com as decisões de Governo:
os bancos.
Que não são os suíços.
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