Por Fernando Brito
De repente, um incêndio, um desabamento, um número de mortos
que não é sabido – até porque, se os há, são pessoas invisíveis, subcidadãos –
e descobrimos que o problema gigantesco da crescente falta de moradia para as
pessoas é, essencialmente, a presença de supostos espertalhões que arrecadavam
200 ou 300 reais dos pobres infelizes de uma ocupação de um prédio público
abandonado.
Janio de Freitas, na sua coluna de hoje na Folha, repõe a
questão no termos em que deveria estar, embora dada a estupidez generalizada
para a qual contribui uma imprensa sensacionalista, se prefira coloca-lo no
campo da criminalidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário