No início da década de 40, na Revista Serpentina de abril de
1941, o professor Dival Pitombo, conta o avanço que a Feira de Santana já
experimentava há 77 anos. E chega a dizer no seu texto com o título
Me
tamorfoses: “E’ como se uma fada a tocasse com a sua varinha magica e de um
momento para outro tudo o que estava parado começasse a mover-se, crescer,
colorir-se de uma vitalidade nova e verdadeiramente miraculosa”. Vale a pena
ler de novo (Adilson Simas)
METAMORFOSES
Ha qualquer coisa de maravilhoso e surpreendente no surto de
progresso porque vai atravessando a Feira.
Ela já não é a cidade-garota dos bairros líricos onde
violões boêmios enchiam de harmonias as noites de luar na mais adorável
simplicidade provinciana.
Já não encontramos aqui, aquele cunho de cidade sertaneja
que a caracterizava.
Cresce e civiliza-se.


Nenhum comentário:
Postar um comentário