Por Fernando Brito
Enquanto estamos “brincando” de “moralização do Brasil” com
procuradores e juízes, e economia real voltou a mostrar os dentes ferozes ao
Brasil.
Ainda é cedo para dizer o que acontecerá – não se sabe se a
estratégia bélica de Donald Trump ficará restrita, o que parece cada vez maos
improvável – no campo comercial -mas é evidente que não há nada de bom no
horizonte.
A saída de dólares do país se intensificou, aumentando o
déficit que já se registrou em fevereiro e março, depois da entrada recorde
verificada em janeiro.
A “onda” da tão falada “retomada econômica” parece ter
virado uma marolinha.
A fonte de financiamento externo, a única que existia na
nossa “era dos juros baixos” (uma ficção que não existe senão em nichos, como o
do mercado de automóveis e outros debens
de consumo), secou e não há crédito para investimento.
O que temos pela frente é um buraco, do qual ainda não vimos
a profundidade.
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