Em seu último discurso antes de ser preso num processo de
exceção, o ex-presidente Lula fez um pronunciamento histórico; "Eu sou um
construtor de sonhos. Sonhei que era possível um metalúrgico, sem diploma,
cuidar mais da educação do que os diplomados e concursados cuidaram da
educação. Sonhei que era possível pegar os estudantes da periferia e colocá-los
nas melhores universidades do País. Daqui a pouco vamos ter juízes e
procuradores nascidos na favela, nascidos na periferia. Se esse crime que eu
cometi, eu vou continuar sendo criminoso", afirmou Lula; "A morte de
um combatente não para uma revolução e vocês serão milhões e milhões de Lulas.
Quanto mais dias me deixarem lá, mais Lulas andarão por este País. Os poderosos
podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais poderão deter a chegada da
primavera", disse Lula; "Em muito pouco tempo, ficará claro que os
criminosos são o delegado que me investigou, o procurador que me acusou e o
juiz que me condenou. Vou para lá de cabeça erguida e vou sair de peito
estufado"; Lula saiu carregado nos braços do povo
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