Janio de Freitas, em sua coluna na Folha, faz a pergunta que
escapou ao “jornalismo investigativo” que se debruça em vazamentos e suposições
sobre a festejada delação premiada do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci: o
que fez o Ministério Público rejeitá-la e, meses depois, a Polícia Federal
aceitá-la?
Não é uma questão menor e ninguém achará que é desinteresse
dos promotores em obter qualquer coisa que atinja o ex-presidente Lula. E, como
– ao contrário do MP – a PF não tem poder legal para, em acordos, definir
limites de penas, sejam as de prisão ou as de indenização, o que faria Palocci
“entregar” mais por menos?
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