Por Fernando Brito
Alguém acredita que a Procuradoria Geral da República teria
recusado a delação de Antonio Palocci se esta contivesse indícios minimamente
críveis contra o ex-presidente Lula?
Como, se Lula é a obsessão de nove entre dez procuradores
que se acham designados por Deus para dar fim ao “lulopetismo que desgraça o
Brasil”?
Palloci, rejeitado pelas “forças-tarefa” de Dallagnol e de
Janot baixou a rebotalho de delegados e agentes policias para negociar uma
delação que, a esta altura, só “vale” pelo que puder produzir com frases de
efeito como aquela do “pacto de sangue” com Emílio Odebrecht.
Até porque, para fazer acordos espúrios, para um ministro da
Fazenda, ninguém melhor e mais “fácil” que um banqueiro. E banqueiro, no
Brasil, é intocável.
A PGR fica, diate do acordo assinado pela PF com Palocci,
diante de uma sinuca de bico.
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