Por Fernando Brito
Insuspeita de “esquerdismos”, a colunista Vera Magalhães, do
Estadão, foi precisa ao comentar a “performance” de Sérgio Moro no Roda Viva,
com o seu companheir de ocaso Augusto Nunes.
“Seu verdadeiro intento (de Moro) ali era fazer aquilo que
disse na primeira resposta que não faria: ser censor do STF, pressionar a corte
a não rever sua jurisprudência que autoriza prisão após condenação em segunda
instância nem conceder habeas corpus para Lula.”
Ponto.
Claro que ele preferiria que, negado o habeas corpus, o
programa pudesse servir para exibir-se como um pavão, anunciando a prisão de
Lula. Coisa que um juiz minimamente sóbrio jamais faria.
Os planos mudaram e ele apelou para a técnica da fábula da
raposa e do corvo, onde os elogios da primeira só visavam que o pássaro abrisse
o bico e lhe deixasse cair o queijo.
Coisa de gente torpe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário