Por Fernando Brito
A inevitável Eliane Cantanhêde, com a autoridade
tucano-temerista que lhe cabe, anuncia hoje as tratativas para fazer de
Henrique Meirelles candidato a vice de Geraldo Alckmin, pela legenda do PMDB,
agora sem o “P”.
Se verdadeiro, não é apenas difícil, pelo fato de que
Meirelles é um completo estranho no ninho peemedebista, mas uma destas
operações que, em teoria econômica, é um um jogo de soma zero, quando o ganho
de um jogador representa necessariamente a perda para o outro.
Meirelles não tem votos e não acrescenta nada ao perfil de
Alckmin. Até porque, na remota hipótese de “Geraldo” sair vencedor das
eleições, teria dúzias de “Meirelles” prontos a aplicar as mesmas políticas de
austeridade fiscal.
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