Por Fernando Brito
O fim da aventura Huck precipita definições de um quadro de
uma sucessão presidencial fadada a permanecer com uma indefinição principal,
até julho: se vai ou não se consumar o golpe da exclusão de Lula da disputa.
Ainda assim, sugere novas condições para o campo
conservador, a mais evidente delas para um eventual reviver da candidatura de
João Doria Júnior.
Embora já perdido o cheiro do verniz de novidade, é fato que
Doria recebeu um pacote de sua farinata
para alimentar suas últimas pretensões de ser candidato a Presidente,
moribundas, mas ainda esperançosas de receber uma transfusão de sangue provinda de Michel Temer e de um PMDB com
tempo de televisão, máquina partidária e sem candidato.
Alckmin, se ganha com o fim da possibilidade de que o “fernandismo” do PSDB vir a mergulhar do caldeirão, sabe que precisa “abrir o olho” com o temerismo crescente da ala mais governista do tucanato. Mas, sem dúvida, respira mais aliviado com a saída de Luciano Huck do páreo.
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