Por Fernando Brito
O domingo de sol, ao menos aqui
no Rio, pode ser a desculpa.
Mas a grande maioria dos
comentaristas políticos da grande mídia está em silêncio, depois de uma
quinzena em que decretou que “agora, Lula acabou”.
E vem o Datafolha e mostra o
“defunto” não apenas vivo como esbanjando saúde, com taxas de crescimento
eleitoral mais do que vigorosas.
Os demais candidatos, candidatos
a candidato e factóides pararam ou até
retrocederam um pouquinho.
Não apenas isso: a tão brandida
como intransponível rejeição a Lula cai seguidamente e, nas simulações de 2°
turno, dependendo do adversário (Doria e Bolsonaro, por exemplo, chega a
repetir seu melhor resultado eleitoral, o de 2006: 48% dos votos totais e 60%
dos válidos.
Os poucos que falam algo – aquele
site que, por uma questão sanitária evito citar o nome – chama de
“esquizofrênica” a pesquisa da Folha, enquanto os datafolhistas oficiais culpam
os pobres pelo favoritismo do “monstro”.
Os partidos convencionais – ou o
que resta deles – está baratinado.
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