Por Fernando Brito
As decisões do Supremo e do Senado completaram o império, na
classe média, de que “todos eles são iguais” em relação aos políticos.
A sobrevivência de Michel Temer e de Aécio Neves, ainda que
na condição de zumbis, despertando o asco quase unânime da opinião pública,
claro, representa a degradação da política.
Ao mesmo tempo,reduz a menos do que pó a legitimidade do
Congresso que destituiu o governo eleito e enfia todo o golpismo num saco só, e
de odor insuportável.
Destrói qualquer possibilidade de que, no conglomerado
governo-PMDB-PSDB, surja uma candidatura viável para 2018, ao menos neste
momento.
O seu único discurso possível, o da moralidade, soa como uma
piada lúgubre definitivamente.
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