domingo, 1 de outubro de 2017

ENTRE LULA, O DATAFOLHA E A CASA-GRANDE

Por Luís Felipe Miguel
Pesquisa do Datafolha, publicada na Folha de hoje, mostra que, apesar da intensificação da perseguição contra ele, Lula continua vencendo em todos os cenários para a presidência da República. Na verdade, suas marcas melhoraram e a taxa de rejeição caiu. Creio não ser por acaso que o jornal não apresenta nenhum gráfico de linha, que permitiria observar a evolução das intenções de voto no tempo.

​O fato é que, havendo eleição, Lula ganha. Se já ganharia hoje, imaginem com campanha eleitoral, quando ele terá acesso à mídia e poderá apresentar sua versão dos fatos e contrabalançar um pouco a campanha colérica que é feita há anos contra ele.


Sem Lula, não haverá eleição, no máximo "eleição". É de fato incrível a tranquilidade, a fleuma, a nonchalance com que o Judiciário brasileiro está disposto a afastar da competição o franco favorito, com base em indícios frágeis, para dizer o mínimo, e num processo questionável e questionado. Em qualquer país do mundo, as implicações de um tal passo seriam sopesadas e o risco de esvaziar de sentido o processo eleitoral só seria assumido caso existissem provas contundentes e indiscutíveis contra o candidato.
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