Em livro lançado pelo Instituto Histórico e Geográfico de
Feira de Santana, em 2015, a professora aposentada e poeta Célia Lima Ferreira,
casada com o escritor Antônio do Lajedinho, mãe de quatro filhos, tendo 10
netos e 6 bisnetos, faz uma viagem no tempo e lembra as “Normalistas na década
de quarenta”. Vale a pena ler de novo o seu
texto (Adilson Simas).
NORMALISTAS NA DÉCADA DE QUARENTA
Célia Lima Ferreira
- A vida, depois que ultrapassamos os 80 anos, é repleta de
recordações; destas, revivemos sempre as partes boas, que estão guardadas no
velho baú da saudade.
Hoje, como diz Boldrin, “vou voltar ao passado”. Vou trazer
de lá os velhos tempos da minha juventude, vendo-me aos quinze anos de idade,
envergando a briosa farda de Normalista, subindo aquela escadaria que nos
levava à entrada da Escola Normal, onde hoje funciona o Centro Universitário de
Cultura e Arte. Parecia-me que estava subindo ao trono do mundo encantado das
Normalistas.
A nossa farda era a mais bonita, a mais perfeita e mais
conhecida em todo o Brasil: saia azul, blusa branca com mangas abaixo do
cotovelo, meias brancas que iam acima do joelho (depois soquete e as mangas
curtas). E sapato preto padronizado.
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