segunda-feira, 23 de outubro de 2017

AS NORMALISTAS E SUAS FARDAS, AS MAIS BONITAS DO BRASIL

Em livro lançado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, em 2015, a professora aposentada e poeta Célia Lima Ferreira, casada com o escritor Antônio do Lajedinho, mãe de quatro filhos, tendo 10 netos e 6 bisnetos, faz uma viagem no tempo e lembra as “Normalistas na década de quarenta”.  Vale a pena ler de novo o seu texto (Adilson Simas).
NORMALISTAS NA DÉCADA DE QUARENTA
Célia Lima Ferreira
- A vida, depois que ultrapassamos os 80 anos, é repleta de recordações; destas, revivemos sempre as partes boas, que estão guardadas no velho baú da saudade.
Hoje, como diz Boldrin, “vou voltar ao passado”. Vou trazer de lá os velhos tempos da minha juventude, vendo-me aos quinze anos de idade, envergando a briosa farda de Normalista, subindo aquela escadaria que nos levava à entrada da Escola Normal, onde hoje funciona o Centro Universitário de Cultura e Arte. Parecia-me que estava subindo ao trono do mundo encantado das Normalistas.
A nossa farda era a mais bonita, a mais perfeita e mais conhecida em todo o Brasil: saia azul, blusa branca com mangas abaixo do cotovelo, meias brancas que iam acima do joelho (depois soquete e as mangas curtas). E sapato preto padronizado.

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