Por Fernando Brito
A distorção do papel do Ministério Público e, muito
especialmente, da fúria condenatória com que trabalha a tal “Força Tarefa” de
Curitiba fica expressa, em toda a sua monstruosidade, neste pedido de perícia
feito em relação aos recibos apresentados pela defesa de Lula no inacreditável
caso do aluguel de um apartamento de São Bernardo do Campo.
Só isto bastaria para tornar ridículo que “o chefe da
propinocracia” apontado pelo powerpoint de Deltan Dallagnol como “o maior
escândalo de corrupção da história do Brasil tivesse recebido como “recompensa”
de contratos bilionários um aluguelzinho “meia-boca”.
Mas veja-se os termos com que os procuradores se expressam:
antes mesmo de qual quer perícia, dizem que os recibos são falsos, “confeccionados para dar falso amparo
à locação simulada do apartamento” e que são uma dissimulação.
“Sem margem à dúvida que os recibos juntados pela defesa de
Luiz Inácio Lula da Silva são ideologicamente falsos, visto que é simulada a
relação locatícia representada pelo engendrado contrato de locação”
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