Por Fernando Brito
Mesmo setores conservadores e governistas reclamaram da
natureza escravocrata do texto do projeto aprovado na Câmara, repleto de
absurdos escravocratas.
Pediam vetos a Temer e a mescla com o projeto que tramitava
no Senado. Temer o sancionou sem vetos significativos.
As dissensões de deputados da base governista e os protestos de metade da
bancada do Senado foram sinais eloquentes que, mesmo para os que não têm
tradição de apoio aos trabalhadores, considerou-se exagerada a abolição de
direitos contida na medida.
Só os capitães de mato a defendiam tal como estava.
E temos um capitão do mato no Palácio do Planalto
Não há negociação possível com seu governo em matéria de
direitos, porque sua abolição é o preço que ele para para que o tolerem no
poder, como chicote nas costas do povão.
A presidência da República está terceirizada: tem-se nela um
empregado obediente do mais mesquinho interesse empresarial.
Neste governo, o povo só entra com o lombo.
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