"A força que o governo Temer demonstrou ontem ao
aprovar a reforma trabalhista no plenário da Câmara foi a revelação de sua
fraqueza: se estivesse em pauta a reforma previdenciária, que é uma PEC, o
governo não teria tido os 308 votos necessários para aprová-la. Se queria
impressionar bem as tais forças do mercado com uma exibição de força, não
funcionou", afirma Tereza Cruvinel; ela avalia que, "como daqui para
a frente a reação popular às reformas deve aumentar, a começar pela greve geral
de amanhã, será mais difícil tanger os votos da base"; "Ontem o
governo ganhou, aprovando a reforma social mais regressiva de todos os tempos.
Mas ainda há jogo político pela frente na batalha das reformas", lembra a
colunista, que questiona: "Afinal, se não entregar estas reformas o que
será de Temer, que tem como único trunfo a maioria parlamentar?"
quinta-feira, 27 de abril de 2017
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