Por Fernando Brito
Certamente não é por gosto que Michel Temer assumirá,
pessoalmente, o troca-troca com a Câmara dos Deputados para a aprovação – “no
que der” – da reforma da Previdência. Porque passar, tal como está, nem mesmo
nos seus delírios noturnos ele sabe ser impossível.
É absoluta e desastrosa necessidade.
A confirmação de que a licença médica de Eliseu Padilha se
estenderá por até três semanas, dada por Sonia Racy, no Estadão– talvez a
agonia política do quase ex-Ministro da Casa Civil não dure tanto – ratifica o
que todos vêm percebendo: caíram ou foram para o canto do tabuleiro todas as
peças em torno do Rei e ele passa a ter se defender com movimentos próprios,
que são extremamente limitados quando se é Presidente da República.
Isso é uma regra básica que, aliás, Temer ignorou no seu
famoso jantar no Palácio do Jaburu, quando pediu quantia certa e com destino
(já não tão certo) ao empresário Marcelo Odebrecht , o que lhe rende os
“pacotes” em que se vê embrulhado agora. MAIS
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