O advogado Fidelmário Barberino Cerqueira partiu para o "andar de cima".
Viajo no tempo e recordo Fidelmário nos anos 60.
Ele foi o primeiro presidente do grêmio estudantil do Ginásio Municipal, em 1963.
Era o Grêmio Francisco Pinto, que com o golpe de 1964 virou Grêmio Afrânio Peixoto.
No grêmio, com o apoio de Fidelmário, eu e Celso Pereira criamos o jornalzinho "A verdade".
Entre outros valores, o jornal fez surgir o colunista Cid Daltro.
Político militante, foi durante muitos anos filiado ao MDB, depois PMDB.
Em ambas as siglas formou no diretório e às vezes na executiva municipal.
Concorreu a vereança e mesmo com expressiva votação, inclusive em Humildes, seu reduto distrital, não conquistou o mandato.
Em 1987, no governo de Waldir Pires, dirigiu a Cerb, por indicação da dupla Colbert/Pinto.
Antes teve participação no governo do prefeito Mário Kertesz, em Salvador, também por recomendação da dupla.
Era procurador aposentado da Prefeitura, emprego que conquistou por concurso instituído pelo prefeito Colbert Martins
Fidelmário tinha problemas renais, estava internado e faleceu nesta madrugada e será sepultado no final da manhã desta quarta.
Foi num longo telefonema com Celso Pereira, que lembramos de Fidel dos tempos idos.
No final da conversa uma certeza:
- A fila está encurtando!
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