"Coube a Dilma Rousseff a oração fúnebre da Nova
República. Com seu 'Só temo a morte da democracia', terminam mais de 30 anos de
uma redemocratização falha e bloqueada. Ela terminou em meio a um processo
farsesco, que seguiu todos os ritos jurídicos apenas para tentar esconder que
não tinha sustância alguma", diz Vladimir Safatle, professor de filosofia
da USP; "O Brasil achou que poderia virar uma democracia sem se confrontar
com seu passado autoritário recente, sem expurgar seus representantes e seus
filhos. Ele acorda agora com um 'governo' que é apenas uma associação de
corruptos contumazes tentando desesperadamente se salvar"
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