Gilmar Mendes bloqueou um crédito suplementar para
propaganda institucional do Governo Federal.
Que abrange desde a campanha contra o Zika Vírus até a
publicidade institucional das Olimpíadas.
Que, como todos sabem, não está sofrendo nem aqui nem lá
fora os efeitos da onda de mídia que se deseja sobre o Brasil.
No meio da confusão política, estão quase esquecidas.
No meio da depressão nacional, nossa expectativa de
desempenho está abaixo da sola de um tamanco.
O prejuízo de uma Olimpíadas, vista no mundo inteiro,
conflagrada e esvaziada é maior do que o que fizeram com os 7 a 1 da Copa de
2014.
Com o traumático complemento da queda da ciclovia.
Mas isso não vem ao caso, para Gilmar Mendes.
Muito menos o fato de que 99.9% desta verba seria gasta com
a imprensa comprometida até a medula com o golpe.
Até o republicanismo de Dilma, tentando salvar as Olimpíadas
do Rio, que seriam – e não serão – o cartão postal do desavergonhado traidor
Eduardo Paes, um escroque que foi cevado por ela e Lula e pagou-lhes com a mais
abjeta traição – não é admissível para sua excelência.
Se Dilma fosse uma escroque como Gilmar Mendes, lhe bastaria
suspender os repasses federais à
Prefeitura do Rio e a cidade receberia os jogos em meio a tapumes, escombros e
interdições, como está agora.
Paes não tem um tostão de seu para por nas obras.
O que era da prefeitura, apenas dela , gastou em projetos de fancaria, como a ciclovia que
desmoronou na primeira ressaca.
Talvez seja o que ele merece.
Mas que o Rio, esta maravilha maltratada, jamais mereceria.
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