Por Fernando Brito
Vejo no jornal mineiro Hoje em Dia que saiu mais uma
“parcelinha” de atrasados do “auxílio-moradia” dos membros do Ministério
Público de Minas Gerais.
Coisa “pouca”, só R$ 13,9 milhões de um total de mais R$ 1
bilhão “devido” a suas excelências em atrasados, segundo valores divulgados
pelo jornal O Estado de Minas: R$ 946.483.179,57, em valores de fevereiro do
ano passado, calculados a partir de 1994.
Não inclui os senhores juízes, que no dia 5 de janeiro
tiveram a liberação de um naco de R$ 180 milhões, correspondente a uma parcela
de R$ 125 mil para cada um dos 1,4 mil juízes e desembargadores mineiros. O TJ
de Minas não fornece os números totais dos gastos, mas é de crer que sejam
maiores que aqueles, porque para os juízes há atrasados desde 1988.
Dois bilhões e pico, a serem verdadeiros os números – e não
tenho porque achar que não sejam – publicados pelo jornal mineiro.
Como Minas Gerais tem 10% da população brasileira, não é
absurdo supor que tenha 10% dos juízes, desembargadores, promotores e
procuradores. E, como o “auxílio” é nacional, valendo a partir das mesmas datas
e com os mesmos valores, pode-se extrapolar seus custos totais.
Mais de 20 bilhões de reais.
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