Por Fernando Brito
Pelo GGN, de Luiz Nassif, fica-se sabendo que um dos procuradores
do MP do DF, usado como fonte das informações da última edição da Época para
afirmar que Lula teria feito tráfico de influência é o cidadão Douglas
Ivanowski Kirchner, que está sendo objeto de inquérito no Conselho Nacional do
Ministério Público.
É possível ver, na
internet, em seus sórdidos detalhes, o processo a que ele responde por ter
surrado a própria mulher a “cintadas” e
tê-la visto levar um “surra de cipó” de uma pastora de sua igreja.
E – como se trata de
um procedimento oficial, não de uma “fofoca” ou um “disseram” – é o caso de se
perguntar: Doutor Janot, um rapaz nesta
situação tem condições de dirigir uma investigação – não só sobre Lula, mas
contra quem quer que seja?
O senhor o nomeou, em janeiro de 2014 e, segundo o processo
no CNMP, já entãoele passou a manter a mulher em cárcere privado até que em
agosto do ano passado o corregedor-geral pede sua demissão. Não seria o mínimo
de prudência colocá-no, no mínimo, na “geladeira” ou carimbando papéis?
Aquela história do art. 43 da Lei Orgânica do Ministério
Público – ” manter ilibada conduta pública e particular” – é para inglês ver?
Porque senão a gente fica achando que aquela história de
“doa a quem doer” é na base da “cintada”
ou da “surra de cipó”
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