domingo, 26 de junho de 2011

NESTE DOMINGO, VELHAS LEMBRANÇAS DA CIDADE - II

O fato e fato

Após seu programa das madrugadas e depois de uma passadinha pelas Baraúnas, Erivaldo Cerqueira fazia sua ronda diária dirigindo seu próprio carro enfeitado de propaganda.
Numa dessas rondas a informação que um homem havia sido esfaqueado por outro e foi levado ás pressas para atendimento hospitalar.
No local do crime existia aglomeração humana e entre as pessoas uma mulher, amante da vítima em estado de desespero.
Erivaldo se aproxima e faz a pergunta no seu estilo inconfundível:
Iaiá abraa a boca, conte tudo, não me esconda nada:. Como foi o fato ?
A mulher desesperada e confusa fornece uma resposta hilariante, que pese o momento trágico:
Não, seu Erivaldo. A facada foi forte, mas o fato dele não caiu não, seu Erivaldo...

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