segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A SUCESSÃO NA CÂMARA MUNICIPAL


Candidatíssimo para suceder Carlito do Peixe na presidência da câmara, o "matreiro" vereador Ribeiro adota a tática utilizada pelas velhas "raposas" nas diversas esferas do poder legislativo, em ocasiões idênticas:

- Quero ser presidente. Mas só aceitarei com o consenso da bancada...

Muita embora seja uma eleição que diz respeito apenas ao legislativo, que é um poder independente, tradicionalmente o prefeito municipal, chefe do executivo, tem participação quase sempre decisiva, na escolha do nome a ser consagrada no plenário.

Nesta cidade, por exemplo, mesmo no tempo do bipartidarismo, quando a maioria - governsista ou oposicionsiata era simples, dando mais poder de fogo aos edis, o prefeito sempre esteve envolvido nas discussões.

Por isso, deputados e outras lideranças sem mandatos, entendiam ser melhor conversar primeiro com o alcaide, até para manter a unidade do grupo ou partido e ninguém sair derrotado, excetuando, óbvio, os adversários oficiais.

Nesses novos tempos, ao contrário do passado, nota-se que deputados se antecipam ao chefe do executivo. E colocando esta cidade mais uma vez como exemplo, o deputado federal eleito, Fernando Torres, já anunciou seu apoio ao vereador Ronny, quando este ainda estava internado numa clínica.

Já o outro deputado eleito do grupo, o estadual Carlos Geilson, apenas não soletra o nome do seu preferido. Mas tem deixado claro sua preferência nos seus comentários antes e depois das intervenções de Flamario Mendes, o reporter para assuntos políticos.

Se como deputado eleito, Geilson tem apenas dado dicas sobre seu candidato, como radialista e âncora de um prograna de grande audiência, praticamente tem pedido que o prefeito não entre pessoalmente nas discussões, sugerindo inclusive arranjar um interlocutor, como fez recentemente.

Se o alcaide estava sintonizado no prograna no momento da sugestão, certamente reagiu plagiando o próprio Geilson:

- Me faça uma garapa...



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