O Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC)
informou que investiga o teor de áudios registrados em uma reunião na
Associação Empresarial de Caçador (Acic), no
Oeste catarinense, onde empresários discutem formas de convencer trabalhadores
do município a votarem no candidato à reeleição para a presidência da
República, Jair Bolsonaro (PL).
O MPT confirmou que o caso é investigado pela Procuradoria do
Município de Joaçaba como
suposto assédio eleitoral cometido por entidades empresariais.
A gravação ganhou repercussão após reportagem da Revista
Fórum, publicada em 13 de outubro, da qual o g1 SC teve acesso nesta
sexta-feira (14). O áudio foi confirmado à reportagem pelo MPT-SC.
A prática de assédio eleitoral é considerada crime e ocorre
quando um empregador age para coagir, ameaçar ou promete benefícios para que
alguém vote em determinado candidato.
O encontro na Acic teria acontecido nesta semana, segundo o
MPT-SC. Os áudios analisados revelam a introdução ao encontro pelo atual
presidente, Jovelci Gomes, que afirmou em discurso que, caso o candidato
adversário à presidência vença a eleição, o "direito de ir e vir vai
acabar" e o "direito de propriedade vai acabar". Mais.
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