O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), deu prazo de três dias para que o ministro da
Justiça, Anderson Torres, e o presidente do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade), expliquem as apurações
sobre institutos de pesquisa.
No último dia 13, a pedido de Anderson Torres, a Polícia
Federal (PF) abriu
um inquérito para investigar os institutos. Torres fez o pedido com base em
um ofício da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que apontou
divergências entre os números das pesquisas e os votos apurados.
No caso do Cade, o presidente do conselho afirmou que não há,
até o momento, uma explicação "racional" sobre as previsões dos
institutos terem divergido dos resultados apurados pela Justiça Eleitoral.
No mesmo dia, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do
TSE, tornou
sem efeito as investigações da PF e do Cade sobre os institutos.
Moraes entendeu que cabe à Justiça Eleitoral fiscalizar os institutos. Mais.
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