segunda-feira, 25 de maio de 2020

MUITO LONGE DA “RETOMADA” E PERTO DE MAIS CRISE


Por Fernando Brito
Nos últimos anos, a palavra mais usada – e desgastada – pelos que recusam a ideia de que o desenvolvimento brasileiro depende de um Estado que interfira, de forma ativa, na economia.

A manchete da Folha, neste momento – Real ganha status de moeda tóxica com aversão a riscos fiscal e político – é uma evidência de que o “plano” de Paulo Guedes (e até agora, do Governo Bolsonaro) para o pós-pandemia é, literalmente, nenhum.

A ideia de que afluxos de capital estrangeiro – lembra daqueles que viriam logo com a derrubada de Dilma Rousseff? – virão recuperar a nossa economia é, no meio da mais profunda crise econômica vivida pelo mundo desde 1929 (senão maior) não é apenas um engano, como antes, mas uma rematada tolice, e tolice desastrosa. MAIS

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