Por Fernando Brito
Nos últimos anos, a palavra mais
usada – e desgastada – pelos que recusam a ideia de que o desenvolvimento
brasileiro depende de um Estado que interfira, de forma ativa, na economia.
A manchete da Folha, neste momento
– Real ganha status de moeda tóxica com aversão a riscos fiscal e político – é
uma evidência de que o “plano” de Paulo Guedes (e até agora, do Governo
Bolsonaro) para o pós-pandemia é, literalmente, nenhum.
A ideia de que afluxos de capital
estrangeiro – lembra daqueles que viriam logo com a derrubada de Dilma
Rousseff? – virão recuperar a nossa economia é, no meio da mais profunda crise
econômica vivida pelo mundo desde 1929 (senão maior) não é apenas um engano,
como antes, mas uma rematada tolice, e tolice desastrosa. MAIS
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