Por Fernando Brito
Não é possível mais tratar Jair
Bolsonaro como presidente da República, como deixou de ser possível tratar
Adolf Hitler como chanceler da Alemanha.
O que ele fez ontem, em meio a
risadas neuróticas com sua própria “piada” – quem é de direita, toma
cloroquina; quem é de esquerda toma tubaína – é sinal mais que de um
desequilíbrio mental, é revelador dos desejos mórbidos daquele que deveria ser
o primeiro a consternar-se com a perda, só no dia de ontem, de quase 1.200
brasileiros.
O Brasil tem o direito de conhecer
o grau de alucinação e de monstruosidade do homem que ocupa o mais alto cargo
da República.
E saber a que se submetem – ou
pior, se associam – aqueles que o servem e o sustentam.
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