quinta-feira, 21 de maio de 2020

HÁ UM MONSTRO NO PODER E CONTRA ELE TUDO SE JUSTIFICA


Por Fernando Brito

Não é possível mais tratar Jair Bolsonaro como presidente da República, como deixou de ser possível tratar Adolf Hitler como chanceler da Alemanha.

O que ele fez ontem, em meio a risadas neuróticas com sua própria “piada” – quem é de direita, toma cloroquina; quem é de esquerda toma tubaína – é sinal mais que de um desequilíbrio mental, é revelador dos desejos mórbidos daquele que deveria ser o primeiro a consternar-se com a perda, só no dia de ontem, de quase 1.200 brasileiros.

O Brasil tem o direito de conhecer o grau de alucinação e de monstruosidade do homem que ocupa o mais alto cargo da República.

E saber a que se submetem – ou pior, se associam – aqueles que o servem e o sustentam.

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