Por Fernando Brito
O poder, frequentemente, é o exercício da solidão, mesmo que
sempre cercado de gente e em meio ao burburinho de solenidades e reuniões.
É não permitir-se brincar, descontraído, é não poder falar
cruamente, é não poder sequer se mover sem pensar que, à espreita, há sempre
uma câmera a registrar seus movimentos.
No caso de Jair Bolsonaro, tudo é pior, esta solidão
torna-se delírio.
É homem que viveu sem amigos, que abusa dos chistes e e
inconveniências, é dado a falar sem freios e gargalha de suas próprias piadas,
ou do que ele crê que sejam.
Não considera o que outros irão achar ou pensar, porque não
consideram que achem ou pensem, apenas que o bajularão. MAIS
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