segunda-feira, 28 de outubro de 2019

BRUNO COVAS COMEÇARÁ QUIMIOTERAPIA PARA TRATAR CÂNCER NA TRANSIÇÃO ENTRE ESTÔMAGO E ESÔFAGO. ELE CONTINUA NO CARGO


O médico Artur Katz afirmou também que há uma metástase no fígado e nos gânglios linfáticos. Prefeito de São Paulo despachou nesta segunda por meio de assinatura eletrônica.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), 39 anos, deve começar, entre esta segunda (28) e esta terça-feira (29), o tratamento de quimioterapia para combater um câncer diagnosticado na cárdia, transição entre estômago e esôfago. Covas permanece no cargo.
O médico Artur Katz afirmou, durante coletiva no Hospital Sírio-Libanês, onde Covas está internado, que também há uma metástase no fígado e nos gânglios linfáticos. A metástase mostra que uma célula cancerígena saiu do estômago e seguiu para essas duas regiões.
O cirurgião Raul Cutait disse que é "uma pequena lesão [no fígado]". "O fato de não ter lesão no peritônio [membrana que reveste as paredes da cavidade abdominal e recobre órgãos abdominais e pélvicos] é uma boa notícia", afirmou.
Ainda segundo Katz, a doença foi traiçoeira, porque não havia sintoma no local. Só a trombose, que foi detectada no fim da semana passada, indicou a possibilidade do câncer.
No sábado (19), o prefeito foi atendido no pronto-atendimento do Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, e foi diagnosticado com erisipela (infecção na pele). Ele foi medicado e liberado. "Foi tratado corretamente, recebeu antibiótico e anti-inflamatório", disse o médico David Uip, que coordena a equipe responsável por Covas no Sírio-Libanês.

O prefeito foi internado na última quarta-feira (23) no Sírio para continuar tratando essa infecção. Dois dias depois, foi diagnosticado com quadro de trombose venosa das veias fibulares, que ficam na perna. No sábado (26), outros exames diagnosticaram tromboembolismo pulmonar e uma tumoração no trato digestivo. Por fim, outro exame, uma laparoscopia (cirurgia minimamente invasiva) feita na noite de domingo, confirmou o tumor maligno. MAIS

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