Por Fernando Brito
Jair Bolsonaro, no Twitter, acusa a Folha de S. Paulo de
“descer às profundezas do esgoto“, por revelar que, na investigação do laranjal
de verbas eleitorais de seu Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, um
assessor disse – e negou depois – que parte do dinheiro pagou despesas da campanha
presidencial e que há, no inquérito, uma planilha que apontaria parte destes
gastos irregulares.
As intenções do presidente podem ter sido as piores, mas a
imagem que usou não poderia ser mais adequada.
Há, de fato, uma rede de subterrâneos sob Bolsonaro que,
embora não esteja revelada em sua plenitude, exala odores inconfundíveis, pelas
ligações que possui com o submundo miliciano, violento e corrupto.
Ligações que, volta e meia, transbordam, como no caso Flávio
Bolsonaro-Fabrício Queiroz.
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