Por Fernando Brito
Convertida agora em “colunista da massa fardada”, a inefável
Eliane Cantanhêde recolheu preciosas impressões na solenidade de posse do novo
chefe da Comunicação Social do Exército, general Richard Nunes.
E a maior delas é aquilo que, aqui, já se tinha sido
suspeitado ontem : não foi o pai Jair que referendou a “patada” do filho Carlos
no (ainda) ministro Gustavo Bebbiano, mas Carlos é que serviu como pata ao coice
de Jair.
A cronologia descrita por Cantanhêde é implacável: primeiro
Jair Bolsonaro, ainda no Albert Einstein, gravou com a Record que Bebbiano
tinha dito uma mentira – usou a palavra, literalmente – para depois “retuitar”,
já em vôo para Brasília, a manifestação grosseira do filho.
Desmonte-se, portanto, toda a onda de que é Carlos Bolsonaro
quem está criando este clima insustentável dentro do governo. Esta foi apenas a
versão que, deliberadamente, se quis “armar”.
É Jair Bolsonaro sendo quem ele é: um desqualificado para o
cargo que ocupa.
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