Por Fernando Brito
Janio de Freitas, na Folha, e Maria Cristina Fernandes, no
Valor, produzem boas análises do processo eleitoral mambembe e deformado que o
Brasil vive.
Janio começa, com razão, com um corte entre os mundos onde
se desenvolvem as “escolhas”:
São dois territórios
muito diferentes. As eleições correm em ambos. Um, o dos políticos e
jornalistas, no qual, de uma parte, desenvolvem-se os entendimentos, as
dissensões, as ilusões e a traição; e de outra parte disseminam-se notícias,
muita especulação pobre e rica boataria.
O segundo território é
a chamada opinião pública, ora um joguete (des)orientado por jornais, TV e agora
internet, ora conseguindo emergir e canalizar propensões próprias.
No “primeiro mundo”, o panorama é devastador.
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