terça-feira, 30 de janeiro de 2018

PRENDA MESMO!

Por Ângelo Cavalcante
Pouco me lixando! Prenda mesmo! Por obséquio, cassem todos os seus direitos políticos; para o bem do Brasil, para começo de conversa, limitem sua liberdade e monitorem todos os seus passos. Onde já se viu isso? Parabenizo abertamente toda a Polícia Federal bem como o Ministério Público Federal. Sem muita punição as coisas não melhoram nesse país de quinta!

E esse patrimônio? Esses contratos milionários? Essas remunerações? Ficou oito anos como presidente e: um instituto com seu nome e bancado por empresas, viagens aos Estados Unidos, Europa, Ásia e África... Tudo por conta! Que justifique! Que diga a fidedigna origem dos contratos, dos contatos, dos acordos e dos cachês!

Palestras por duzentos, trezentos, quinhentos mil reais? Sai fora! Quero mesmo é ver esse cara pagando por seus crimes! Um ex-presidente com tantos privilégios e regalias só mesmo no Brasil. E esses filhos cheios de grana? Com fazendas, bons negócios e muitos apartamentos? Fala sério...

Não dou mole! É preciso investigação aprofundada e imparcial e que, ao fim, caso os crimes sejam efetivamente comprovados, que a lei seja cumprida em seu rigor e justeza. Para o bem do Brasil, da sociedade e do seu futuro.

Agora... Vamos combinar... Um apartamento de mais de oitenta milhões de reais no metro quadrado mais caro de Paris e da Europa não é para qualquer um! Sou professor e, modestamente, sou respeitado! Meu salário? Uma merreca! A imensa maioria dos meus amigos professores ganham salários horrorosos mas ele... Ele não!

De qualquer sorte, antes de condenarem Fernando Henrique Cardoso, o incólume FHC, por seu enorme patrimônio que se prove que houve corrupção, desvio, tráfico de influência, esquemas com negócios de privatização, com desmontes e entregas de empresas nacionais para canalhas empresariais e rentistas internacionais outros e que, inexoravelmente, geram ônus e lástima para o conjunto da sociedade.

Sem provas... Que FHC jamais seja condenado! Podem punir à vontade mas... Por obséquio civilizacional, com provas densas, claras e inteligíveis.

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